No Dia Internacional do Teatro de Bonecos, celebrado em 21 de março, a Pequena Oficina se destaca como um dos principais pontos de criação e inovação dessa arte no Brasil, especialmente no Paraná. Com sede em Curitiba, o ateliê comandado por Eduardo dos Santos e Cecília Berger transforma materiais como a madeira, tecido e resina em personagens que emocionam plateias dentro e fora dos palcos há mais de duas décadas.
A Pequena Oficina é referência na confecção de bonecos para teatro, música e grandes eventos, unindo arte, tecnologia e tradição. Criada por Eduardo, mineiro formado em Cinema de Animação pela UFMG, e Cecília, designer e mestre em Administração Estratégica pela PUCPR, a empresa se consolidou como um dos principais nomes da indústria criativa brasileira. Suas criações já marcaram presença em espetáculos icônicos, como o espetáculo “Contraponto”, do balé do Teatro Guaíra, "Dom João e a Invenção do Brasil", do Catibrum Teatro de Bonecos, e a Parada de Natal do Batel.
A notoriedade do ateliê cresceu ainda mais neste ano, quando a Pequena Oficina esteve por trás da criação do impressionante robô humanoide que brilhou no desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel, no Carnaval do Rio de Janeiro. Com 3,8 metros de altura e uma complexa articulação, a figura mecânica foi um dos grandes destaques da Sapucaí. "O projeto nasceu de um boneco que fizemos para o balé do Teatro Guaíra. Quando veio o convite da Mocidade, percebemos que poderíamos dar um novo significado à criação", conta Eduardo dos Santos.
A Pequena Oficina também tem forte presença no cenário cultural paranaense. Seus bonecos já protagonizaram eventos como o Natal de Curitiba, levando às ruas personagens gigantes, como o Anjo Natalino e São Francisco de Assis. O ateliê não apenas dá vida a histórias por meio dos bonecos, mas também contribui para a preservação da tradição do teatro de bonecos, mesclando técnicas artesanais e inovação.
Para Cecília Berger, a magia desse trabalho está na capacidade de transformar ideias em personagens que despertam emoção e encantamento. "É um ofício que exige técnica, paciência e, acima de tudo, paixão. Cada boneco carrega um pedaço da nossa história e do nosso compromisso com a arte", afirma Cecília.
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