Curitiba elegeu, no final de outubro, os representantes da sociedade civil e da comunidade acadêmica que vão compor o novo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. A posse dos membros atuantes na Gestão 2023/2025 está marcada para o dia 9 de novembro.
Doutora em Geografia e especialista em Restauro em Arquitetura, a arquiteta Caroline Ganzert Afonso foi uma das eleitas e representará o UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, um dos maiores ecossistemas de ensino superior privado do país.
O Conselho Municipal de Patrimônio Cultural iniciou as atividades em 2017 e tem como objetivo orientar, deliberar e fiscalizar as políticas de preservação do patrimônio cultural na capital paranaense. Os conselheiros também analisam os processos de Unidades de Interesse de Preservação, registro de patrimônio imaterial e processos de tombamento artístico e histórico.
Graças ao trabalho desenvolvido pelo Conselho nos últimos anos, importantes bens imóveis e culturais de Curitiba estão sendo valorizados e protegidos, como a Feira de Artesanato do Largo da Ordem, o Cemitério São Francisco de Paula e as capelas São Roque e Czestochowa.
De acordo com a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniCuritiba, Caroline Afonso, o Conselho analisa e emite pareceres sobre processos de tombamento, registros e inventários, além de elaborar e aprovar regulamentações. “Os processos passam por análise técnica criteriosa e garantem que Curitiba valorize cada vez mais seu patrimônio histórico.”
A eleição dos membros da sociedade civil e da comunidade acadêmica foi definida no edital 129/2023 da Fundação Cultural de Curitiba. Até a posse serão indicados ainda os representantes do poder executivo, da Câmara Municipal de Curitiba, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Ao todo, o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural conta com 28 conselheiros (14 titulares e 14 suplentes). A entidade tem duas câmaras técnicas: de patrimônio edificado e paisagem urbana (CAPC) e de patrimônio documental, artístico imaterial e arqueológico (CPDA).
Regulamentadas por decreto municipal, as câmaras analisam os pedidos de reforma e restauro, alvarás comerciais e de publicidade, além de dar pareceres e instruções que ajudam nas decisões do conselho.
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