Ministério da Saúde estuda projeto que financia EPIs para motociclistas com o objetivo de prevenir e reduzir custos em internações após acidentes.
Metade do total de internações por acidente de trânsito no Brasil envolvem motociclistas. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta-feira (20). O número de internações hospitalares após acidentes com motos cresceu 115% nos últimos seis anos. Em 2013, de 171 mil internações, cerca de 89 mil foram de acidentes com motos. A disparada de internações de motociclistas voltou a acender um alerta no Ministério da Saúde, que agora elabora um novo projeto para conter o problema e, também, para diminuir os gastos na saúde. Em seis anos, houve aumento de 118% nos custos com internações no SUS.
O aumento no número de feridos em acidentes com motos também preocupa. Além das sequelas frequentes, a estimativa é que mais da metade dos acidentados necessite de atendimento cirúrgico, segundo a SBTO (Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico). Entre os pontos em estudo para reduzir esse quantitativo, está maior rigor nas fiscalizações e possíveis mudanças na legislação, como a obrigatoriedade de apresentar habilitação específica na hora de comprar uma moto. O governo também avalia medidas como financiamento na compra de equipamentos de proteção, como capacetes, jaquetas e calças especiais. De acordo com Charlles dos Reis, gerente comercial da Laquila, maior distribuidora de acessórios e vestuário para motociclistas da América Latina, as medidas do Ministério vêm de encontro a uma necessidade nacional do setor, que ainda precisa de muita orientação quando o assunto é proteção no trânsito.
“A utilização de equipamentos de proteção evita em cerca de 35% as sequelas ocasionadas por acidentes com motos. Contudo, o número de usuários que apostam nesta proteção extra no momento da pilotagem está bem longe do ideal. Revela-se considerável somente nos estados do Sudeste e Sul, onde poder aquisitivo e a consciência dos motociclistas é maior”.
De acordo com Charlles, São Paulo fica em primeiro lugar no ranking dos estados em que os motociclistas mais investem em equipamentos de proteção, sendo responsável por 32% do total de vendas na Laquila, que fecharam 2014 em R$ 400 milhões. Paraná vem em segundo com 22% e o Rio Grande do Sul em terceiro com 16%.
Metade do total de internações por acidente de trânsito no Brasil envolvem motociclistas. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta-feira (20). O número de internações hospitalares após acidentes com motos cresceu 115% nos últimos seis anos. Em 2013, de 171 mil internações, cerca de 89 mil foram de acidentes com motos. A disparada de internações de motociclistas voltou a acender um alerta no Ministério da Saúde, que agora elabora um novo projeto para conter o problema e, também, para diminuir os gastos na saúde. Em seis anos, houve aumento de 118% nos custos com internações no SUS.
Charlles dos Reis, gerente comercial da Laquila
O aumento no número de feridos em acidentes com motos também preocupa. Além das sequelas frequentes, a estimativa é que mais da metade dos acidentados necessite de atendimento cirúrgico, segundo a SBTO (Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico). Entre os pontos em estudo para reduzir esse quantitativo, está maior rigor nas fiscalizações e possíveis mudanças na legislação, como a obrigatoriedade de apresentar habilitação específica na hora de comprar uma moto. O governo também avalia medidas como financiamento na compra de equipamentos de proteção, como capacetes, jaquetas e calças especiais. De acordo com Charlles dos Reis, gerente comercial da Laquila, maior distribuidora de acessórios e vestuário para motociclistas da América Latina, as medidas do Ministério vêm de encontro a uma necessidade nacional do setor, que ainda precisa de muita orientação quando o assunto é proteção no trânsito.
“A utilização de equipamentos de proteção evita em cerca de 35% as sequelas ocasionadas por acidentes com motos. Contudo, o número de usuários que apostam nesta proteção extra no momento da pilotagem está bem longe do ideal. Revela-se considerável somente nos estados do Sudeste e Sul, onde poder aquisitivo e a consciência dos motociclistas é maior”.
De acordo com Charlles, São Paulo fica em primeiro lugar no ranking dos estados em que os motociclistas mais investem em equipamentos de proteção, sendo responsável por 32% do total de vendas na Laquila, que fecharam 2014 em R$ 400 milhões. Paraná vem em segundo com 22% e o Rio Grande do Sul em terceiro com 16%.
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