Cristais: beleza e brilho na iluminação


Foi-se a época em que os cristais eram utilizados apenas em lustres clássicos. Hoje, o mercado desse material está em alta e peças modernas como arandelas, abajures e pendentes também o utilizam. Até mesmo embutidos para drywall ou gesso podem ser confeccionados com ele. Com diversos nomes e qualidades disponíveis no mercado, não é a toa que possuem grande variação de preço e costumam deixar quem vai comprar em dúvida. Para ajudar a entender as diferenças entre cada tipo de cristal, Daniele Bagatoli, pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores e sócia da Luna Luce Iluminação, explica as características desse produto elegante e refinado.

O cristal é um material semelhante ao vidro, mas com óxido de chumbo e sílica em sua composição, que conferem mais brilho, transparência, peso e qualidade às peças. Segundo a especialista, o que define o valor é o processo de fabricação, principal fator a influenciar na qualidade. O cristal Swaroviski é um dos que possui mais chumbo (cerca de 30%, ou mais), o que resulta em mais reflexão de cores e brilho intenso. “Além disso, a lapidação é feita em máquinas para pedras preciosas, garantindo uma superfície praticamente perfeita, livre de bolhas, lascas e arranhões. Por isso, esses cristais são alguns dos mais caros do mercado”, afirma.

Os cristais Asfour, de origem egípcia, também são de excelente qualidade, com cerca de 30% de chumbo. Com preços entre 5 a 10 vezes menores do que os de Swaroviski, possuem uma ótima relação custo benefício. “Com mais de 50 anos de história no mercado dos cristais, os egípcios são hoje os maiores produtores mundiais”, elucida Daniele. Seu símbolo é uma águia que é marcada em alto relevo em alguns cristais das peças produzidas, comprovando a autenticidade do produto.

Como hoje em dia praticamente tudo vem da China, também há versões de cristais desse país. “Um dos mais comuns no Brasil, o K9 ou Exclusiv, é provindo de lá. Ele é um cristal brilhante, porém sua lapidação deixa a desejar, apresentando alguns riscos e deformidades. Ele também não possui a mesma qualidade ótica dos demais cristais, mas seu preço é muito acessível, o que tem incentivado o seu comércio”, explica a especialista.

Também existem outros cristais no mercado, sem nome e sem garantia de procedência. Para não comprar gato por lebre, Daniele ressalta a importância de se informar na loja antes de fechar negócio. “Desconfie se o preço estiver muito diferente do que foi pesquisado para peças semelhantes. Verifique a diferença de brilho e cuide também com o amarelamento das pedras, pois dependendo da qualidade, o cristal pode oxidar por dentro com a presença de calor. Se você tiver alguma dúvida, peça para ver no catálogo da marca o tipo utilizado”, recomenda.

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