Empresa curitibana é modelo de construção sustentável no Rio+20


Um dos pilares da Conferência Rio + 20 que acontece até o dia 22 de junho no Rio de Janeiro é a economia verde e, dentro dela, discussões acerca de uma das indústrias mais poluentes do mundo, a construção civil, tentam encontrar soluções sustentáveis para esse problema. Diminuição nas emissões de CO², redução de resíduos, industrialização da construção civil e solução sustentável para os centros urbanos que recebem dois milhões de pessoas por semana no mundo, foram pontos discutidos no ultimo domingo, dia 17, durante o painel Construção Sustentável – o desafio de pensar o futuro das cidades, promovido pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria e Construção).

Durante o painel de construção sustentável do Rio +20 foi proposto pela CBIC e assinado pela CBCS, CICA (Confederation of International Conbtractor’s Association), FIC (Federación Interamericana de la Indústria de La Construcción) e CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) um Grupo de Trabalho coordenado pela UNEP e orientado pela ONU. Esse grupo tem o objetivo de elaborar conceitos, indicadores e metas para o setor da construção que irão contribuir para o processo de implementação das Metas de desenvolvimento Sustentável (MDS). O setor consome de 15% a 50% dos recursos naturais extraídos do planeta.


“A construção civil é responsável por mais de 2/3 do PIB. O setor tem que estar nas discussões sobre desenvolvimento sustentável. A maior oportunidade de reduzir gastos e melhorar a vida das pessoas está na construção civil. Estima-se que US$ 1 trilhão e 600 bilhões por ano podem ser reduzidos, é igual a seis vezes a dívida da Grécia”, destacou Marcelo Takaoka, presidente do CBCS.

Enquanto todas essas questões são discutidas em âmbito mundial, aqui no Paraná a Tecverde, empresa curitibana especialista em construção sustentável no país e premiada internacionalmente, já quebra esses paradigmas apontados no Rio + 20 desde 2010. As necessidades apresentadas no painel já são sanadas no modelo inédito de construção implantado pela empresa paranaense, que utiliza a tecnologia woodframe trazida da Alemanha ao Brasil e tropicalizada para atender à realidade brasileira. Essa iniciativa inovadora teve apoio técnico do Ministério da Economia de Baden Wurttemberg, e aqui no país apoio da FIEP, SENAI, CBIC e outras 34 empresas. Ganhou no último mês o prêmio Internacional Hermès de l’Innovation 2012, na França.